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Curso 05 - Relações amorosas, conjugais e familiares

Curso 05 - Relações amorosas, conjugais e familiares

Ministrantes:
Roberto Alves Banaco (Pontifícia Universidade Católica de São Paulo)

Dia 21 de Outubro (terça-feira) das 8h00 às 12h00

 

Relevância do tema.:

Vários problemas psicológicos têm a origem em relações familiares e muitas vezes amorosas. Conhecer essas relações, e aprender a como trabalhá-las em clínica para a obtenção de uma vida melhor é uma das tarefas do psicoterapeuta. A análise do comportamento tem se ocupado desse tipo de relações e também oferece uma interpretação e muitas ferramentas para o enfrentamento de problemas afetivos e familiares.

Objetivos.:

Apresentar aos alunos os pressupostos teóricos da análise do comportamentoque fundamentam e instrumentalizam a terapia de casal e família. Tem tambémcomoobjetivoensinar algumas técnicas aplicadas a problemasmaiscomuns da terapia de família e de casal.

 

Conteúdo Programático.:

. Vidaemgrupo e necessidade de Terapia

. As relações aversivas comoforma de controlarcomportamentos

. A terapiacomo uma agêncianãopunitiva

. A famíliaenquantoagência controladora

. As contingências entrelaçadas entre os membros de umgrupo

. Técnicas de condução de sessões de casal e família

. O terapeutaenquantoagente de mudança

. Critérios de alta terapêutica em sessões de casal e família

. A criação de uma família estável

 

Metodologia.:

Aula expositiva

Público-alvo.:

Alunos da graduação em psicologia.

Bibliografia Básica.:

Abreu, C.N. e Guilhardi, H.J. (2004). Terapia Comportamental e cognitivo-comportamental: práticas clínicas. São Paulo: Roca.

 

Banaco, R. A. (1993) O impacto do atendimento sobre a pessoa do terapeuta. TemasemPsicologia, 2, 71-79.

 

Jacobson, N.S. and Christensen, A. (1998). Enhancing intimacy through acceptance. (total). In Acceptance and change in couple therapy. Chapter 6, 103-129.

 

Kohlenberg, Robert J. & Tsai, Mavis (1991). Functional analytic psychotherapy. Creating intense and curative therapeutic relationships. New York: Plenum Press.

 

Latham,  G. I. (1996). A construção de uma família estável. In J.R. Cautela & W. Ishaq (eds.). Contemporary Issues in Behavior Therapy. New York: Plenum Press

 

Minuchin, S.; Lee, W. e Simon, G.M. (2008).Dominando a terapia familiar. Porto Alegre:Artmed.

 

Patterson, J.; Williams, L.; Grauf-Grounds, C.; Chamow, L. (1998). Essential skills in family therapy. New York: The Guilford Press.

 

Rangé e Erthal (1987). A RelaçãoTerapêutica na Abordagem Comportamental. In Lettner, H. W. e Rangé, B. P. (1987). Manual de Psicoterapia Comportamental. São Paulo: Manole.

 

Rangé, B. (1995). RelaçãoTerapêutica. In Rangé, B. (Org.) Psicoterapia Comportamental e Cognitiva  de TranstornosPsiquiátricos. Campinas: Workshopsy Editora.

 

Skinner, B. F. (1982): Sobre o Behaviorismo - São Paulo: Ed. Cultrix.

 

Skinner, B. F. (1989): Ciência e ComportamentoHumano - São Paulo: Martins Fontes Ed. - 7ª edição.

 

Skinner, B. F. (1991): QuestõesRecentes na Análise Comportamental - Campinas, SP: Papirus,

 

Vinogradov, Sophia ; Yalom, Irving D.  Manual de psicoterapia de grupo.  PortoAlegre: Artes Médicas, 1992.

 

 

 

RESUMO: 

Longe de correr o risco de cair no jargão comum, temos que admitir que as relações sociais têm sofrido mudanças profundas e rápidas, sem que haja tempo para que os indivíduos consigam se adaptar a elas. Certamente essa adaptação afeta a vida também dos casais e de todos os comportamentos que acabam configurando a relação conjugal.

Embora continuemos a buscar relações estáveis, duradouras e equilibradas, temos hoje pouca habilidade para resistirmos a frustrações inerentes a uma relação a dois, somos instados a procurar por fortes emoções (e, portanto, o equilíbrio é visto como uma situação “morna”, “insossa” e menos importante), bem como somos incentivados a termos nossas convicções pessoais acima de qualquer instância, resultando em uma inadequação às regras de um convívio a dois.

O objetivo deste trabalho é analisar como esta condição foi se instaurando, e que caminhos a cultura aponta para que possamos enfrentar esta nova realidade social quando nos deparamos com problemas de casal e de família.